Experiências comuns
- Email recebido de leitora do blog, ADAPTADO para preservação da integridade física e moral.
É interessante como as coisas acontecem na vida, por mais que planejamos e marcamos cada passo. Um exemplo disso, é que em uma noite comum, eu estava vendo a novela Tititi da emissora Globo, da qual tenho grande apresso pela profundidade que cada ator se incere no personagem. Como exemplo deste relato, eu observei a Marcela ( interpretada por Isis Valverde), fazendo um post em sua coluna da Editora Moda Brasil.
O fato, é que neste dia eu estava chorosa e chateada com uma situação pessoal semelhante com a do post do qual a Marcela estava à responder. Confesso que inevitavelmente a questão abordada mecheu com meus sentimentos por duas pessoas, uma da qual sempre me tratou com má fé e desdém, e o outro ( O gentleman), que sempre disse e teve atitudes de impressionar a qualquer mulher pelo carinho, respeito, atenção e admiração.
Então, observei atentamente o post dado a seguir:
“[...]
Realmente, é difícil de entender uma paixão por alguém que humilha, menospreza e desdenha você. Isso só prova que o amor é uma coisa sublime, mas também pode ser um poderoso agente de infelicidade e destruição
Há quem diga que paixão é uma droga e que vicia mais que drogas ilegais…
Será que você sente mesmo a falta desse rapaz, ou da sensação embriagadora que sentiu e não deseja perder? O que impede você de se envolver com outro homem, ou descobrir a felicidade realizando um trabalho apaixonante? Afinal, se amar é um verbo intransitivo, por que não escolher um bom objeto para o nosso amor?
[...]”
O interessante, foi que fiz no ano passado, exatamente o que a Marcela (Ísis Valverde), disse à recorrente leitora de seu blog, e diferente do esperado, fiquei mais “perdida que um cego em meio ao tiroteio”. A pessoa que antes desdenhava agora deu valor a minha pessoa, e quem simplesmente era titulado como gentleman teve atitudes de extrema decepção.
Então, mudei o rumo da história e decidi viver a tão cogitada “Plena Felicidade”, e hoje me encontro sem um e sem outro, mas com a uma estabilidade emocional sem a qual, não teria estrura psicorracional, se eu não tivesse tomado a decisão de dar um basta nas relações pessoais das quais me traziam algum tipo de desatino.
Ao lembrar de tudo que vivi, entendi que o comportamento humano não pode ser deduzido, entendido e menos ainda interpretado pela concepção de qualquer outro ser. Entendi, que por mais que eu estudasse a mente humana, não conseguiria me colocar na situação de outras pessoas e me equiparar à elas, por mais semelhantes que os fatos possão ser. Então, percebi que ninguém pode ser julgado, por fogo de momento, por ações tidas em meio a circunstâncias de extrema imposição ou mesmo pressão.
Agora, pois veja, a “Vida” é constituida por cada dia vivido, por cada mês passado, e por cada ano contado e não por pequenas considerações de alheios, mais sim pela própria e sã consciência dos fatos e dos estágios de sentimentos, emoções, estados e conseqüências da pessoa e dos indivíduos envolvidos.
Email de F. A.V. L. para o BLOG "ENFOQUE" - Experiências Comuns